segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

PROJETO DA PAZ - A Escola Não É Uma Ilha

Prof. Ivanete I. Pavan
E.M.E.F. Guerino Zugno
2004/2005


“Desviar de um problema não faz com que desapareça. Colabora para que cresça até que seja grande suficiente para tomar até mesmo os desvios. E aí, quando já não houver mais nenhuma possibilidade de passagem, será mais difícil resolvê-lo, mais tempo será perdido, mais pessoas serão prejudicadas.
O que podemos fazer, devemos fazer agora. Afinal, se temos o que temos, se somos o que somos, é para que trabalhemos por alguma melhora. Para que mostremos ao mundo que poder e riqueza só tem razão de ser na medida em que são bem utilizados, ou seja, quando seus titulares são sujeitos de um benefício, e não os únicos, eternos beneficiados.”
Denise Rodrigues do Amaral
Especialista em Teoria da Comunicação

Dados de Identificação

Título do projeto: “Projeto da Paz – A Escola não é uma ilha”.

Órgão executor: Escola Municipal de Ensino Fundamental Guerino Zugno

Local da realização: Escola e comunidade

Responsáveis: Prof. Ivanete I. Pavan e direção da Escola

Período de execução: agosto de 20004 a dezembro de 2005

Público alvo: Professores, alunos e comunidade

Área de abrangência: Séries iniciais e finais


Delimitação do Tema


A tarefa de transformar nosso complexo sistema educacional exige múltiplas ações. As mais significativas são capazes de provocar impacto na perspectiva de vida dos nossos alunos.
Desenvolvendo, assim, parcerias com entidades não-governamentais e governamentais, estaremos contribuindo para a democratização do acesso aos modernos conceitos de valorização humana, de forma a expandir as relações e a construção da aprendizagem. A evolução dos vínculos éticos do ser humano, através da solidariedade, integração, doação, participação, reflexão e iniciativa, a partir da escola, tornará o aluno um agente construtor e mantenedor de uma sociedade mais organizada, funcional e justa.


Justificativa

Partindo do princípio que a escola faz parte da comunidade e esta, por sua vez, também deve fazer parte da escola, com todos os seus segmentos, numa efetiva participação, a fim de construir uma sociedade mais feliz e estruturada, é que se constata a necessidade de um trabalho mais empreendedor por parte do professor, como elo de ligação.
Hoje nos deparamos com alunos de sétimas séries, e possivelmente de outras séries também, desinteressados, apáticos, sem perspectivas imediatas de vida, e voltados para a cultura da violência. É diante dessa realidade assustadora e frustrante que se busca forças, apoio, instrumentos mais eficazes para um trabalho mais voltado aos valores humanos e suas relações, resgatando-os.
Objetivos

Objetivo Geral

Despertar no aluno a sua capacidade participativa e ativa, como agente construtor do processo da aprendizagem significativa, resgatando-o da banalização da vida e da cultura nefasta.

Objetivos Específicos (metas)

· Inserir as organizações da comunidade (Patrulha Escolar, Bombeiros, Parceiros Voluntários e outras...) como forma de complementação para uma aprendizagem mais prática, realista e participativa;
· Inteirar-se, discutir e analisar questões atuais da nossa sociedade, como a violência e os valores humanos;
· Tornar a aula de Português mais atrativa, significativa e diversificada, diluindo-a em outras áreas de forma interdisciplinar;
· Abordar assuntos de relevância e significância para o presente e o futuro do nosso aluno;
· Promover a conscientização, a participação, o envolvimento e a iniciativa em todos os aspectos.


Metodologia


O projeto foi desenvolvido nas aulas de Português, com as turmas de sétimas séries, mas em alguns momentos ocorreu a oportunidade das demais séries e componentes curriculares se engajarem na proposta, como, por exemplo, com a confecção de cartazes, mensagens e outros...
O projeto parte do Plano Político Pedagógico da Escola, considerando basicamente a realidade do aluno em sala de aula e em suas relações com o dia a dia.
Destinar um dia da semana, preferencialmente às sextas-feiras, para trabalhar com as questões cotidianas que envolvem a violência, tornando, dessa forma, o final da semana letiva menos massacrante e mais próximo à realidade que os cercam. Trazendo para isso, seja palestras, oficinas, ou outros projetos sociais, etc...
Trabalhar com a interdisciplinaridade, envolvendo as demais áreas do conhecimento nas questões propostas, uma vez que nada é e deve ser estanque. Para tal, pode-se contar com os profissionais de outras disciplinas, como também com nosso conhecimento e nossa pesquisa. E nada melhor para isso que desenvolver projetos de aprendizagem, nos quais os alunos são agentes construtores do processo, partindo, sempre que possível, do concreto e do real.